O direito civil regula praticamente todos os atos da vida civil. “Ah! É só um contratinho de locação, desses que comprei em papelaria”, e lá se vai a casa que você conquistou a duras penas. “Então, eu fiquei de fiadora para uma amiga. Mas ela é de confiança”. E lá se vão alguns milhares de reais. “Estou comprando a casa dos meus sonhos, mas tenho de fazer um contrato coligado porque o vendedor quer que eu compre um apartamento para ele, que vai entrar no pagamento da casa”. E, por falta de interpretação correta de contratos coligados, lá se vai a casa, o apartamento e a sua saúde.
A questão não é a boa-fé com que você faz as coisas na vida, a questão é que TODOS OS FATOS podem ter consequências gravíssimas. Nunca a expressão “melhor prevenir, que remediar” faz tanto sentido quanto nas relações da vida civil.
Por isso, dentro da esfera de competência do direito civil (CONTRATUAL, FAMÍLIA, SUCESSÕES, BANCÁRIO, EMPRESARIAL), trabalhamos com a análise de riscos, o conflito já estabelecido e, primordialmente, a negociação excelente (uma vertente importante da prática colaborativa), objetivando a PREVENÇÃO DE PROBLEMAS, ou, a resolução com menor potencial ofensivo, quando o dano já está estabelecido.
NNão se deixe abater por decisões já tomadas e mal planejadas. Sempre é possível construir uma estratégia para enfrentar um problema, mesmo quando já estabelecido. Não caia nas falas do tipo “já que estou no inferno, vou dar um abraço no diabo”. Se quer fazer algo, então ao invés de abraçar o diabo, procure a saída.